Venda de Seguro de Vida é opção rentável para Corretores
2 de fevereiro de 2016
Venda de Seguro de Vida é opção rentável para Corretores
Venda de Seguro de Vida é opção rentável para Corretores
Longe da concorrência de outros ramos mais disputados, alguns corretores de seguros descobriram no seguro de vida uma alternativa lucrativa para ampliar sua carteira. Mas, como "virar a chave" e conquistar clientes para a carteira de seguro de pessoas? Algumas lideranças do setor têm essa resposta.
Enquanto a maioria dos corretores de seguros trava concorrência acirrada na venda de seguro de automóvel, alguns poucos membros da categoria já descobriram que o seguro de vida pode ser uma opção bem mais rentável e menos concorrida. Exemplos não faltam de corretores bem-sucedidos na comercialização desse ramo. Um dos casos é o do corretor Josusmar Sousa, diretor de Seguro de Pessoas e Previdência da Mister Liber, que iniciou há 30 anos na venda de seguro de vida individual, em uma pequena sala, e hoje, além da sede própria, já contabiliza seis filiais nas principais capitais e representações nos Estados Unidos, empregando cerca de 100 pessoas. "Tudo isso, porque enxergamos oportunidades neste segmento", afirma.
Para Josusmar, o seguro de vida tem grande potencial de expansão e oferece muitas oportunidades aos corretores, já que participa com apenas 0,12% do PIB. Não por acaso, ele conta que recebe entre 30 e 40 corretores todos os meses na matriz da corretora, interessados em trabalhar com seguro de vida. "Mostro a eles as oportunidades e como podem encontrar tempo para vender o seguro", diz. Atualmente, ele é um dos poucos brasileiros que compõem o seleto grupo Million Dollar Round Table – The Premier Association of Financial, entidade mundial de corretores focados no vida individual.
Na ponta do lápis, Josusmar mostra como é possível obter rentabilidade no seguro de vida. Ele calcula que, vendendo apenas 10 seguros por mês, com valor individual de R$ 100,00, prêmio mensal de R$ 1 mil e anual de R$ 12 mil, o corretor receberá uma comissão vitalícia de 40%, ganhando R$ 4,8 mil por mês ou R$ 24 mil a cada cinco anos. "Qual investimento rende isso? Conheço corretores que chegam a tirar de R$ 300 mil a R$ 500 mil; alguns ganham mais de R$ 1 milhão por mês em carteira vitalícia", diz.
Em matéria de exemplo, o Plano de Amparo Social Imediato (PASI) tem números expressivos para apresentar. Com o foco no segmento empresarial, no atendimento à obrigatoriedade do seguro de vida em Convenções Coletivas de Trabalho, o PASI acumula, desde 1989, mais de 2,5 milhões de segurados entre titulares de dependentes; mais de 20 mil empresas conveniadas; parceria com mais de 300 entidades de classe; e mais de R$ 160 milhões em indenizações. Presente em todo o país, o PASI conta com 4 mil corretores cadastrados.
"A obrigatoriedade prevista em cláusula de seguro de vida é uma vantagem para o corretor na abordagem e um aliado na efetivação da venda", diz Beatriz Abadia, gerente regional. Segundo ela, o potencial desse nicho é imenso, representado no estado de São Paulo por cerca de 2.023.275 empreendimentos, dos quais 43% no comércio, 36% em serviços, 11% na indústria e 10% agropecuária, de acordo com dados do Sebrae-SP. "A maioria (99%) é micro e pequena empresa que gera 48% de empregos diretos. A oportunidade esta perto do corretor a todo instante. Basta que esteja atento e conheça melhor as oportunidades de mercado", afirma.
O seguro do futuro
Se em outros países os seguros de pessoas são os mais vendidos, no Brasil e América Latina ainda resta um longo caminho. O tamanho desse "gap" de proteção foi estimado pela Swiss Re, por meio de um estudo produzido em 2013, que detectou a baixa taxa de penetração do seguro de vida na América Latina, abaixo de 2%. No Brasil, a lacuna de cobertura é de US$ 2,5 trilhões (US$ 47.239 per capita), mais que o dobro do México, que alcançou US$ 1 trilhão.
Para o diretor da Federação Nacional de Previdência e Vida (FenaPrevi) e atual presidente eleito, Edson Franco, o mercado de seguros brasileiro suprirá essa lacuna no futuro. "É uma questão de tempo, de amadurecimento em quatro dimensões: arcabouço legal e regulatório, desenvolvimento técnico das seguradoras para criar produtos, conscientização do cliente para essa necessidade e distribuição", diz.
Para o futuro presidente da FenaPrevi, na medida em que a economia se recuperar e o mercado dispuser de produtos de qualidade em sua prateleira, não há dúvida que os corretores atuarão para suprir a demanda. "Na medida em que a sociedade demandar produtos mais sofisticados, de longo prazo, acumulação ou híbridos, a venda consultiva será necessária e os corretores acompanharão essa tendência, se especializando para atender essa demanda", afirma.
Já Josusmar aposta alto no seguro de vida. "É o ramo do futuro, juntamente com a previdência privada. Nos próximos 25 anos haverá um boom desse seguro e o corretor que não ficar rico até lá, é porque trabalhou pouco ou muito mal", diz.
As lideranças ensinam
Para orientar os corretores de seguros que desejam "virar a chave" e passar a vender também seguro vida, o CVG-SP colheu depoimentos de algumas lideranças. O presidente do CVG-SP, Dilmo Bantim Moreira, observa que a realidade de cada pessoa ou empresa, em termos de proteção securitária, é um caso à parte. "É importante entender as necessidades efetivas do segurado, sejam laborais, individuais ou familiares. Assim, o auxílio de um profissional, corretor de seguros devidamente habilitado, no assunto é muito importante", diz.
Para ele, uma das formas de se implementar essa proteção é o seguro de Pessoas, cujos tipos mais conhecidos são o de Vida e o de Acidentes Pessoais. "As várias coberturas destes seguros e sua grande elasticidade de escolha de importâncias seguradas, permitem às pessoas a manutenção de sua condição de dignidade, no caso, por exemplo, e uma invalidez ou a perda de um membro da família", diz.
O presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, aconselha a manter a proximidade com o cliente. "É preciso se preocupar em atender o cliente de forma plena, em todas suas necessidades, e lembrar-se de oferecer as soluções antes que um concorrente o faça. Manter proximidade com o cliente para saber o momento certo de agir, atendendo em todas as fases de sua vida e de seu negócio. As pessoas certas, nos lugares certos e com disposição para produzir e fazer o seu melhor, tornam o momento atual extremamente oportuno para essa convergência", diz.
O mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), Adevaldo Calegari, acredita que a comunicação eficiente seja o caminho. "Às vezes, nós corretores, nos preocupamos mais com a busca dos novos clientes do que com a potencialização do cliente que temos. Precisamos criar uma maneira de comunicação eficiente em relação às necessidades das pessoas. Por isso, sugiro que o corretor informe aos seus clientes outras modalidades de seguros, principalmente, as de benefícios. Não precisa ter medo, basta ofertar. Portanto, trata-se de oportunidade", diz.
Pedro Barbato Filho, presidente da Câmara dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Camaracor-SP), avalia que nem mesmo a crise econômica é capaz de impedir o sucesso dos corretores que passarem a vender seguro de vida. "Costumo dizer que quanto maior a crise, melhor para o mercado de seguros, porque na crise todos vão querer proteger o seu patrimônio. E não existe maior patrimônio que a vida, a família. Então, é uma questão de o corretor tomar a iniciativa e oferecer o seguro de vida, porque se ele não oferecer, abrirá o campo para o concorrente", conclui.
Texto de Márcia Alves para o site www.cvg.com.br
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança