Mercado marginal já avança no ramo de pessoas
1 de julho de 2019
Mercado marginal já avança no ramo de pessoas
Mercado marginal já avança no ramo de pessoas
O workshop “O seguro do trabalhador do futuro e as convenções coletivas”, promovido pelo Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), no dia 25 de junho, em São Paulo, com a participação representantes de seguradoras, expôs a preocupação do setor de seguros com o avanço do mercado marginal sobre os segmentos de seguro de vida e de benefícios.
Não bastasse o embate com as associações e cooperativas que vendem proteção veicular como alternativa ao seguro de automóvel, o setor de seguros tem agora pela frente uma batalha ainda mais difícil contra a venda de seguro pirata para o segmento empresarial. Por força de convenção coletiva de trabalho firmada por alguns sindicatos de classe, muitos empregadores são obrigados a trocar o tradicional de seguro de vida para seus funcionários por produtos similares, que não possuem qualquer regulamentação ou garantia de indenização.
O alerta foi feito por Fabiana Resende, diretora executiva do PASI, empresa que detém uma das maiores carteiras de seguro de vida em grupo do país. Ela não apenas chamou a atenção para a gravidade da situação, como convocou o mercado de seguros a juntar forças contra o avanço do mercado marginal. Na avaliação da executiva, a invasão do seguro pirata na área de seguro de vida é mais prejudicial ao consumidor de seguros do que a proteção veicular.
“É muito pior, porque, ao contrário da proteção veicular, em que o cliente tem a liberdade de escolher, no mercado trabalhista, a empresa não tem essa alternativa. Isso é muito sério”, disse. Segundo ela, se o empregador não contratar o produto similar ao seguro de vida com a empresa indicada na convenção coletiva da categoria profissional de seus funcionários, sofrerá sanções, desde ações na justiça até inclusão no SPC. “Se a empresa não quitar o boleto enviado pelo sindicato, será negativada, terá uma certidão negativa”, disse.
Ameaça ao seguro de vida
Fabiana explicou como o seguro de vida se tornou alvo do mercado marginal. Até pouco antes da reforma trabalhista, em 2017, havia no país 17,2 mil sindicatos ativos, cuja receita total proveniente de contribuições obrigatórias era superior a R$ 3,6 bilhões. Esse montante sofreu redução de 90% após a reforma trabalhista, obrigando os sindicatos a buscarem outras fontes de receita, como eventos, cursos, cartões de benefícios e, principalmente, seguro e previdência.
Para o presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, foi nesse momento que as associações e cooperativas encontraram um gap para oferecer produtos similares. Thiago Alberti, gerente de Subscrição e Precificação Vida e Dental da MetLife, concordou. “Não se pode colocar a culpa no órgão regulador, porque o mercado de seguros não se mexeu e as associações acharam esse gap para colocarem produtos irregulares”, disse.
Segundo Fabiana, a reforma trabalhista fortaleceu os sindicatos ao prever que “o acordado vale sobre o legislado”. Isso significa que convenção coletiva tem a força de lei, o que na prática abre espaço para a aplicação de sanções às empresas que a descumprirem. O problema é que muitos sindicatos não apenas substituíram o seguro de vida pelo seguro pirata, como também indicam em suas respectivas convenções as empresas fornecedoras de proteção para vida, saúde, odontológico e outros.
“Esses produtos piratas não se apresentam como seguro, mas como uma solução. São oferecidos em pacotes com diversas firulas e valores mais altos que o seguro tradicional. Por exemplo: para a cobertura de morte do titular, oferecem ‘apoio emocional’ e ‘ajuda financeira’. A indenização é paga em parcelas”, disse. Segundo a debatedora Nancy Rodrigues, responsável pelas áreas de Produtos e Operações do Seguro de Pessoas na Tokio Marine, as empresas que se recusarem a contratar seguro pirata poderão ter problemas. “Precisarão guardar recursos para fazer frente a isso”, disse.
Para Cristina Vieira, responsável pela gerência de produtos de Vida e Previdência na Porto Seguro, a regulamentação dessas empresas que atuam à margem da lei é necessária. “É importante que o consumidor receba aquilo que comprou. Temos de trabalhar para preservar o nosso mercado, porque isso é também um direito do consumidor”, disse. “Precisamos nos unir porque todo o mercado está sendo afetado. Não são casos pontuais, todos os dias surgem novos produtos irregulares”, disse Fabiana.
Trabalhador do futuro
Para a diretora executiva do PASI, o mercado de trabalho está em transformação com o surgimento de novas profissões e novos formatos de jornada. “Muitos trabalhadores hoje prestam serviço como pessoa jurídica para mais de uma empresa. São múltiplos empregos. Como precificar esse risco?”, questionou Fabiana. Para ela, o modelo de seguro de vida e de benefícios para grupos pode não funcionar mais no futuro. “A tendência é que as coberturas de seguros sejam personalizadas”, disse.
Para o presidente do CVG-SP, o seguro de vida deve embarcar na onda digital e desenvolver produtos mais simples e fáceis de serem contratados, com a devida participação do corretor de seguros. Diante da importância dos temas apresentados, Silas Kasahaya considera que o CVG-SP está cumprindo o seu papel ao promover o debate. “O CVG-SP representa seguradoras, corretoras, resseguradoras e prestadores de serviços e temos de dar voz a esses assuntos”, disse.
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O PASI reforça seu time executivo com a chegada de Júlia Jacques, que assume a gerência responsável pela integração das áreas Jurídica e de Indenizações. A decisão faz parte de um movimento estratégico da companhia para ampliar a eficiência operacional e oferecer um atendimento cada vez mais ágil e humanizado aos segurados e parceiros. Advogada com ampla experiência no mercado segurador, Júlia construiu sua carreira com atuação em um escritório especializado, onde atendeu grandes seguradoras e desenvolveu uma visão estratégica sobre regulação de seguros. Desde o início de sua trajetória, aprofundou-se em temas como sinistros, indenizações e contratos, além de ter liderado equipes e projetos de alta complexidade. Associada da AIDA (Associação Internacional de Direito de Seguros), Júlia participa ativamente de congressos e encontros da entidade, mantendo uma constante troca de conhecimento com outros profissionais do setor. Ela também possui MBA em Gestão Jurídica de Contratos de Seguros e Inovação pela Escola de Negócios de Seguros, formação que lhe proporcionou contato com todos os ramos de seguros no Brasil. Recentemente, reforçou seu desenvolvimento em liderança com a extensão em Gestão de Pessoas e Equipes, da ENS, em parceria com a Ontario College, do Canadá. “Assumir a gerência em um momento de transformação é, sem dúvida, um grande desafio, mas também uma oportunidade única. Meu objetivo é conduzir essa integração de forma estruturada, equilibrando agilidade e segurança técnica, sempre alinhada aos valores e ao propósito do PASI”, afirma Júlia. Com a chegada de Júlia Jacques, o PASI dá mais um passo em seu processo de evolução, fortalecendo sua estrutura organizacional e reafirmando o compromisso de entregar soluções sólidas, inovadoras e humanizadas ao mercado segurador.

O PASI tem avançado em sua jornada de transformação digital e otimização interna. A recente integração entre os Departamentos de Implantação e Atuarial, alinhado com a nova gestão de Tecnologia do PASI, vem consolidando resultados expressivos em eficiência e agilidade, reforçando o compromisso da empresa com processos cada vez mais simples e sem burocracia. Sob coordenação de Roberta Rodrigues e superintendência de Mateus Ribeiro, a união das áreas foi estratégica para tornar o ciclo do cliente mais fluido, desde a cotação até a implantação do seguro. “Nosso objetivo foi integrar as etapas e aproximar as equipes, garantindo mais agilidade e uma entrega mais completa para o corretor e o cliente”, explica Roberta. Digitalização que entrega resultados Desde a reestruturação, concluída em junho deste ano, os indicadores confirmam o sucesso da mudança: 76% das contratações já são realizadas diretamente pelo Portal do Corretor PASI ; 72% das novas vendas não necessitam de análise interna e nem intervenção humana para implantação; 57% das propostas do Cotação Express fora do padrão técnico comum são concluídas sem burocracia e sem gerar pendências . Esses números demonstram um processo mais simples, automatizado e eficiente, eliminando etapas manuais e acelerando a implantação de seguros. “Ganhamos velocidade, reduzimos o tempo de resposta e tornamos o processo muito mais prático para o corretor”, ressalta Roberta.

O PASI marcou presença no CQCS Inovação 2025, realizado nos dias 11 e 12 de novembro, em São Paulo, destacando seu posicionamento como uma das empresas pioneiras em soluções inovadoras no mercado segurador brasileiro. A participação reforçou o compromisso da companhia com a modernização do setor, especialmente diante da ascensão de tecnologias como a inteligência artificial. Representando o PASI, Mateus Ribeiro, superintendente comercial, atuarial e SIP do PASI, reforçou que o CQCS Inovação tem proporcionado dias intensos de aprendizado e conexões estratégicas. Para ele, a edição de 2025 se destaca por trazer para o centro do debate os avanços tecnológicos que já estão transformando o setor. Mateus afirma que “o evento traz para o centro da discussão o que já está em alta, inteligência artificial, tecnologia e a construção de soluções que realmente façam sentido”. Ele acrescenta que a presença da empresa reforça seu propósito: “o PASI, desde 1989, carrega a inovação no seu DNA, com coberturas, benefícios e soluções diferenciadas. Estar aqui fortalece nosso compromisso em desenvolver produtos para novos mercados, sempre com ética, responsabilidade e foco em fortalecer a cultura do seguro”. Nathália Simões, coordenadora de Comunicação e Relacionamento, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento do ecossistema de seguros. Segundo ela, o encontro promove debates relevantes e contribui diretamente para o desenvolvimento do mercado. Em suas palavras, “os temas das palestras são extremamente relevantes e contribuem para fortalecer a discussão no mercado, melhorar a atuação dos corretores e gerar benefícios reais para os segurados”. Nathália destacou ainda que a participação da empresa reflete sua essência: “o PASI nasceu com essa vocação inovadora, e essas trocas de informação são fundamentais para aprimorarmos o mercado e impactarmos positivamente a população”.

O PASI anuncia sua campanha especial de Black November, oferecendo condições exclusivas ao longo de todo o mês de novembro. Entre os dias 01/11 a 30/11/2025, corretores poderão aproveitar oportunidades especiais para potencializar suas vendas e agregar ainda mais valor aos clientes. Durante o período da campanha, os corretores terão acesso a duas opções exclusivas de condição especial, disponíveis para os Seguros Convencionais do PASI, que incluem Seguro Agrovida, Seguro para Pequenas e Médias Empresas (PME) e Seguro para Convenções Coletivas de Trabalho. Todos os detalhes das condições podem ser consultados diretamente no Portal do Corretor PASI. Além de fortalecer a parceria com os corretores, a campanha traz vantagens inéditas também para os clientes e segurados com condições especiais para a contratação do Clube de Vantagens PASI! Os novos clientes que contratarem os Seguros Convencionais do PASI poderão escolher entre 3 meses grátis do Clube de Vantagens PASI ou 70% de desconto na contratação anual da assistência, que gera economia real no dia a dia dos segurados, com descontos em lojas físicas e on-line, serviços gratuitos e ofertas especiais em cinemas, cursos, eletrônicos, viagens e muito mais! “A campanha Black November reforça nosso compromisso em agregar valor aos corretores e empresas, ampliando também os benefícios para os segurados. O Clube de Vantagens proporciona uma assistência que realmente faz diferença no bolso do cliente, complementando a proteção oferecida pelos seguros PASI”, destaca a companhia. Com a iniciativa, o PASI reafirma seu papel de parceiro estratégico no mercado de seguros, oferecendo soluções que vão além da proteção tradicional, ao mesmo tempo em que incentiva a excelência na atuação dos corretores e promove experiências diferenciadas para os clientes e segurados.

O PASI marcou presença no Conec 2025, realizado nos dias 25, 26 e 27 de setembro, em São Paulo, representado por sua equipe, destacando o compromisso de estreitar laços com os corretores e acompanhar de perto as tendências do setor. Vivianne Andreazzi, gerente comercial do PASI, ressaltou a relevância do congresso como espaço estratégico de relacionamento. “O Conec chega aos seus 20 anos consolidado como um evento que interliga profissionais do setor em escala internacional”, afirmou. Para ela, a presença do PASI no encontro simboliza o compromisso da empresa em estar próxima dos corretores e reforçar sua proposta de valor. Segundo a executiva, o congresso é também uma vitrine para apresentar o ecossistema de soluções do seguro. “É a oportunidade de mostrar toda a inteligência e o sistema que oferecemos, que facilita o dia a dia do corretor”, disse. A importância de acompanhar as tendências do mercado também foi destacada por Nathália Simões, supervisora de marketing do PASI. Para ela, o Conec é “uma experiência enriquecedora”, especialmente por abordar temas como tecnologia e inteligência artificial, considerados cada vez mais essenciais para a evolução do setor. “Achamos importante estarmos presentes para fortalecer conexões junto aos nossos parceiros e acompanhar essas transformações”, afirmou. Nathália acrescentou que o PASI também vem incorporando tais inovações em seus processos internos, com o objetivo de facilitar a rotina dos corretores e elevar ainda mais a experiência e qualidade dos serviços oferecidos. A participação do PASI, ainda que indireta, reforça uma tendência vista no Conec deste ano: empresas do setor investindo cada vez mais em estreitar laços com os profissionais que são a linha de frente do relacionamento com os clientes.
