PAC da habitação turbinará negócios de apólice popular
4 de maio de 2009
PAC da habitação turbinará negócios de apólice popular
PAC da habitação turbinará negócios de apólice popular
Há vinte anos, quando um trabalhador despencava da construção de um edifício, o máximo que ocorria era a enorme confusão no trânsito. Os operários não dispunham de proteção de qualquer espécie e, invariavelmente, suas famílias ficavam desamparadas. Naquela época, porém, houve dois fatos em Belo Horizonte que resultaram dessa pavorosa relação de trabalho. Uma foi a assustadora greve dos pedreiros e serventes, marcada por depredações em toda a cidade e que exigiu a mediação de um líder sindical de São Paulo, o então metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva.
A outra foi a iniciativa do cor retor de seguros Alaor Silva, que consistiu na criação de um seguro de vida popular, com o objetivo de amparar as famílias dos trabalhadores, em caso de morte e acidentes. Com o pagamento de apenas R$ 10,00 por mês, a construtora poderia proteger cada um dos seus empregados com uma apólice de R$ 20 mil, dinheiro suficiente, na época, para se adqui rir uma casa para a família enlutada. "As viúvas recebiam as indenizações em apenas 24 horas após do falecimento do marido, numa rapidez inédita no mundo", recorda o corretor.
Naquele primeiro ano, as construtoras da capital mineira inscreveram oito mil trabalhadores. Hoje, 20 anos depois, há quase 700 mil protegidos por aquela pequena ideia que ganhou o nome de Plano de Amparo Social e Imediato (Pasi).
A iniciativa atraiu o interesse da Mapfre, que incluiu o produto em seu portfólio e passou a assumir a garantia pelas indenizações não só em Minas, mas em todos os estados onde atua, além de estender para outros setores e contabilizar mais de 20 mil empresas conveniadas, como explica Bento Zanzini, diretor vice presidente da área de vida e previdência da seguradora espanhola "O Pasi é um produto de sucesso, pois atende a um custo muito baixo trabalhadores da construção civil, postos de gasolina, entidades de classe de sindicato que dificilmente conseguem encontrar seguro com cobertura adequada a seu perfil."
O potencial de negócio do Pais levou Alaor Silva a criar Asteca Desenvolvimento de Seguros, companhia que gerencia as atividades de mais de três mil corretores autônomos pelo Pais. Em 20 anos, as indenizações totalizaram R$ 80 milhões, que foram pagas a um tipo de gente que, anteriormente, nada recebia. Há 13 mil convênios vigentes, assinados com mais de 300 sindicatos brasileiros. A receita da Asteca alcançou R$ 36 milhões no ano passado e se espera crescimento de 15% em 2009.
A expectativa não é apropria da para uma época de crise, mas decorre do lançamento do pro grama Minha Casa, Minha Vida, por meio do qual o governo federal pretende construir um milhão de casas. De acordo com estimativas tradicionais da construção civil, cada nova casa demanda pelo menos um novo emprego, Silva se mostra feliz com o sucesso da sua ideia não apenas por conta dos resultados comerciais, mas, sobretudo pela extensio do beneficio a milhões de brasileiros, diz o corretor, que hoje tem seu negócio estabelecido num prédio de quase dois mil metros de área construída em Belo Horizonte.
As famílias passaram a receber seguros e também se criou um novo mercado para as empresas segura doras, do qual a sua firma detém cerca de 25% do total. Temos menos de três milhões de trabalhadores segurados, num universo de 33 milhões de pessoas com carteira assinada, analisa.
Para Zanzini, da Mapfre, a expectativa também é de novos negócios na esteira do PAC da habitação do governo Lula. "Na medida em que o governo incentiva a construção civil, setor pioneiro do Pasi, evidentemente ampliam-se bastante os horizontes desse mercado. Novos empreendimentos vão atrais mais mão-de-obra, que por sua vez vai precisar de proteção e garantias", avalia Zanzini.
Nesses vinte anos não apenas os pedreiros e serventes da construção, mas os trabalhadores de todas as categorias foram inscritos no Pasi. As indenizações continuam sendo pagas em 24 horas, em qualquer lugar do país. Os benefícios foram aumentados com a inclusão da indenização de 50% do valor para morte da esposa e 25% em caso de morte de cada fi lho. Há também a indenização to tal para caso de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais que impeçam o segurado de continuar trabalhando. Por fim, há a entrega de cestas básicas e cobertura de despesas funerárias para a família do segurado.
Nova parceria
A Asteca acaba de assinar acordo com a Federação das indústrias de São Paulo (Fiesp). que vai recomendar o Pasi nos acordos dos seus 131 sindicatos patronais, que alcançam 140 mil empresas filiadas.
A empresa também assinou contato, recentemente, com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais, que recomendará a adoção do seguro nos acordos trabalhistas com as destilarias e usinas do estado, que têm mais de 80 mil funcionários.
Nesta semana, deverá ser assinado o acordo com a Confederação Nacional de Transportes (CNT), que aconselhará o mesmo procedimento nos acordos com mais de um milhão de motoristas, trocadores e demais funcionários de empresas de ônibus de todo o País.

Fonte: Gazeta Mercantil
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança