Seguradoras abrem as portas a baixa renda
10 de setembro de 2008
Seguradoras abrem as portas a baixa renda
Seguradoras abrem as portas a baixa renda
Ascensão das classes sociais C e D motiva as empresas a desenvolver produtos com preços vantajosos para o cliente
Há cerca de um ano, a prestadora de serviços gerais Eloisa Mendes recebeu um telefone-a que oferecia um serviço tentador. Do outro lado da linha, uma operadora de telemarketing anunciava um cartão de crédito gratuito, com a opção de incluir diversos planos de seguros por pequenas taxas. "Eu já tinha pensado em fazer algum seguro, mas, com o meu salario, ficava impossível assumir mais uma conta alta", comenta Eloisa.
O que chamou a atenção na proposta no entanto, foram justamente os preços seguros contra desemprego, falecimentoe desastres residenciais poderiam ser contratados por menos de R$ 35,00 por mês. "Não tive dúvida: pedi o contrato, feliz por poder garantir mais segurança para minha família por um custo camarada comenta Assim como Eloisa, milhões de brasileiros estão descobrindo o sabor de contratar planos de seguro de baixíssimos custos - micro seguros para a chamada baixa renda.
Produtos adequados à necessidade deste público. mensalidades suaves para um sinistro razoável, pagamento facilitado e serviços extras para emergências começam a se tornar comuns na oferta de seguros desemprego, de vida, residencial e até para telefones celulares "Hoje, a participação de baixa renda nos negócios das seguradoras praticamente inexiste", comenta Luciano Vicente da Silveira, superintendente da Sul. Amérien Seguros no Rio Grande do Sul "Mas há um crescimento do poder de consumo das classes C e D e asseguradoras começam a traçar estrategias para conquistar este mercado", comenta Silveira, que também é diretor vice-presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (Sindesergs). A emersão de brasileiros da linha da pobreza nos últimos anos, de fato, resulta em um valioso pelotão de novos consumidores Dados recém-divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Ipen), base de dados na pesquisa Pradem 2007, mostram que, nos últimos seis anos, a renda dos brasileiros 10% mais pobres cresceu site vezes mais do que a dos mais ricos. Neste período, 10.2 milhões de pessoas passaram de uma renda mensal inferior a R$ 545,66 para a fixa entre este valore R$ 1.350.00 Se bem explorado, este file pode dobrar o mercado de seguros no Brasil, visualiza Silveira
Trata-se de uma perspectiva tentadora: afinal, hoje o mercado de seguros no País chega R$ 38,7 bilhões - formado especial mente por contratos entre empresas com pessoas das classes A e B. Não por menos, a Superintendência de Seguros Privados do Pais (Susep) já conta com uma comisso para avaliar formas de explorar o niche de microsseguros. Além de possibilitar bons negócios, oferecer microsseguros representa a possibilidade de os mais pobres protegerem seu patrimônio, algo que não tinham condições até agora", de Sende Marcus Vinicius Sobrinho, diretor de Sindesergse responsável pela ACE Brasil Seguradora no Rio Grande do Sul.
Parcerias com o varejo viabilizam operações
Atentas ao potencial de mercado que se abre, as seguradoras têm aberto canais de acesso para levar seus produtos as periferias e comunidades desfavorecidas. A Sul América tem costurado parcerias com redes de varejo com elevado apelo popular para promover a venda casada de seus micro seguros junto com cartões de fidelidade.
A empresa não revela números de seu negócio, mas Luciano da Silveira, superintendente da empresa no Estado, garante que os planos econômicos crescem a passos largos na empresa. como os contratos com parceiros. Os acordos com as redes de varejo, por sinal, são apontados como a principal porta de entrada para comercializar e efetuar a cobrança dos microsseguros. Com preço muito baixos, esta modalidade torna financeiramente desinteressante colocar equipes de corretores nas ruas.
Além disso, é um sonho distante esperar que os usuários paguem mensalmente os valores na boca dos caixas. "A melhor opção é utilizar os canais de acesso das redes de supermercados, roupas e eletrodomésticos para oferecer o serviço, possibilitando o seu pagamento junto com a fatura dos cartões das lojas", explica Marcus Vinicius Sobrinho, diretor do Sindesergs.
Algumas seguradoras vão adiante: têm fechado acordo com concessionárias de ser viço público para vender planos junto com as contas de luz e água, por exemplo. "Nesses casos, o usuário recebe uma carta ou uma ligação o convidando para adquirir o seguro e, se concordar, começa a receber a cobrança junto com suas contas mensais, esclarece Sobrinho.
Empresas oferecem opções de planos para funcionários
O mercado de microsseguros começa agora a ganhar corpo, mas, entre empresas, contratos para oferecer proteção de baixo custo aos funcionários já existem ha anos. Grandes indústrias e empresas de construção civil além de associadores de classe, com frequência fecham contrato com seguradoras para oferecer modalidades de seguros de vida, contra acidentes pessoais e residencial econômicos aos seus colaboradores das empresas pelos microsseguros tem acelerado bastante salienta Fabiana Resende Silva, diretora executiva da Pasi, empresa com sede em Minas Gerais que vende microsseguro ao mercado corporativo.
A empresa cresce a um ritme de 30 ao ano e conta com negócios em todos os estados. A Pasi possibilita que a empresa pague R$ 5,00 por funcionário ao mês, para uma cobertura de R$ 10 mil. O sistema tem mais de 1,8 milho de segurados.

FONTE: Jornal do Comércio
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança