Seguro de vida coletivo para trabalhadores de baixa renda: Uma ideia que deu certo

1 de abril de 2010

Seguro de vida coletivo para trabalhadores de baixa renda: Uma ideia que deu certo

Criar um produto inovador, sem precedentes no mercado nacional. Foi esse o grande desafio de Alaor Silva Junior, com o Plano de Amparo Social Imediato (PASI), um seguro popular com forte apelo social. A ideia inovadora surgiu quando o empresário percebeu a carência no mercado de seguro de vida para os trabalhadores de baixa renda. Com muita vontade de fazer acontecer esta ideia, firmamos parceria com a Vera Cruz (hoje Mapfre), que passou a ser nossa garantidora", relembra o presidente do PASI.

Após a definição do público-alvo, a empresa desenvolveu a logística para fazer o produto chegar ao consumidor de maneira simples. "Em dois anos conseguimos identificar outra necessidade. Deixamos de fazer as vendas direta mente as empresas e nos aliamos aos corretores de seguro para que vendes sem e distribuíssem nosso produto, o que significou grande expansão da em presa", diz Alaor Silva Junior.

Hoje, são cerca de 3 mil corretores que trabalham com o PASI em todo o Brasil. O plano chegou para mudar a vida de muitos trabalhadores brasileiros Como aconteceu com a dona de casa Maria da Conceição Costa de Souza, de Manaus (AM). Ela recebeu mais de 12 mil reais pela indenização da morte de seu marido, que era pedreiro. "Com este dinheiro, paguei todas as dividas acumuladas, e o restante, investi na reforma da casa. Ajudou-me bastante, apesar das circunstâncias", afirma a dona de casa. "O PASI é um produto interessante porque tem hora que a gente precisa não só de ajuda psicológica, mas financeira também", desabafa Maria de Souza, Outra familia beneficiada foi a de Wilson Santana, 56. 

A indenização que ele recebeu, pela morte da es posa, fez diferença na vida de suas três filhas. Uma delas é a promotora de vendas Mônica de Cassia Santana, que mora em Salvador (BA). "Meu pai dividiu os 8,6 mil que recebeu com as três filhas. Uma irmã terminou a casa dela, eu dei uma boa adiantada na minha e a caçula guardou sua parte na poupança", conta Mônica. "Além da indenização também recebemos uma farta cesta básica."

Hoje, são cerca de 30 milhões de trabalhadores com carteira assinada em todo o país. Chega-se a 100 milhões contando os dependentes dessas pessoas. "E é justamente este o mercado potencial para ser explorado pelo nosso produto. Acredito que o PASI fara parte do desenvolvimento de novos mecanismos e que poderá chegar um dia bem próximo da população de todo o Brasil", diz O presidente da empresa. Um dos motivos para este otimismo é a legislação especifica para microsseguro, que deve entrar em vigor ainda este ano.

Atualmente, o PASI tem 2 milhões de segurados vinculados a mais de 14 mil convênios. Uma das primeiras empresas mineiras a aderirem foi a construtora Encamp. Desde 1990 seus funcionários são segurados. "Oferecemos alguns beneficios para nossos empregados e uma delas é o PASI", informa o diretor financeiro da Encamp, Eduardo Pinheiro Campos Filho. Ele conta que poucas vezes a empresa teve sinistros por invalidez ou morte de operários, mas em todas as ocasiões foi prontamente atendida pelo plano, que à risca o contrato.

O exemplo da construtora Encamp é enfatizado por Alaor Junior. Ele diz que a consciência das empresas para proteger seus funcionários está aumentando no Brasil. "O custo é muito baixo, o preço médio é de 4,80 reais por trabalhador", destaca Eduardo Pinheiro. O Sinduscon-MG é um parceiro histórico do PASI. A parceria foi iniciada há quase duas décadas quando o presidente da entidade era Paulo Safady Simão, e persiste até hoje. "Essa iniciativa criou uma condição para o setor da construção civil, que não existia até então, abranger número maior de trabalhadores. Com o PASI é possível segurar toda a massa de trabalhadores", diz o atual presidente do SindusconMG, Luiz Fernando Pires. Ele afirma que, até a criação do PASI, somente eram segurados os trabalhadores com salários mais elevados.

Outro diferencial do PASI é que o seguro indeniza o beneficiário em apenas 24 horas após a entrega de toda a documentação à Central PASI. O seguro cobre de diversas formas o titular e seus beneficiários As coberturas podem ser por morte do titular, invalidez por doença profissional e acidente ocorrido dentro ou fora da empresa; se o cônjuge do trabalhador segurado falecer, o parceiro será indenizado; há indenização também quando ocorre morte de filho e quando nasce filho com doença congênita. 

As empresas também são beneficiárias porque parte das despesas com a rescisão trabalhista está coberta, no valor de até 10% do capital segurado. "Além da indenização em espécie, a família recebe as despesas do sepultamento e, para complementar, oferecemos duas cestas básicas. Recentemente, lançamos a Cesta Natalidade para recém nascidos filhos de mães seguradas", enfatiza Alaor Junior. "O PASI veio para ficar e referenciar um novo momento no mercado segurador", finaliza.
Fonte: Revista Viver Brasil

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