Seguro com Viés Social
22 de abril de 2015
Seguro com Viés Social
Seguro com Viés Social
Fundador do primeiro microsseguro no Brasil, o PASI – Plano de Amparo Social Imediato, Alaor Silva, de 61 anos, nasceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro e, aos 17, mudou-se para BH. Casado e pai de três filhos, ele se viu em um momento de sua profissão que precisava tomar uma decisão para crescer. Foi em uma mesa de bar, conversando com um amigo do Sindicato da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que ele percebeu uma grande oportunidade. E foi assim que começou a desenhar um seguro que indenizaria as famílias dos funcionários da UFMG em apenas 24 horas. Nasceu aí o PASI. Desenvolver produtos e serviços destinados às camadas mais carentes da população é um posicionamento que sempre fez parte do projeto de vida de Alaor, alinhado à missão de pessoas protegendo pessoas. Com apenas 4,5 mil segurados, o PASI teve início em 1989. Atualmente, cobre 2,5 milhões de pessoas, tendo atuação em todo o Brasil. Além de ser um negócio lucrativo, o PASI tem alto impacto social, pois é desenvolvido apenas para a população das classes baixa e média e que façam parte da sociedade organizada. “Inovamos ao conseguir pagar as indenizações em até 24 horas depois da entrega da documentação do sinistro. E fomos além ao abraçar nossa verdadeira vocação, que é atender o público de baixa renda de todos os setores de nossa economia”, ressalta Alaor.
Além da vivência diária com esse segmento, o empresário aprimora seus conhecimentos por meio de leitura de livros que transmitem as experiências de pessoas e empresas nos diversos cenários do mundo corporativo, e essa abertura em conhecer novas histórias e de aprender com os outros também é um dos motivos para o sucesso do negócio. “Um dos grandes desafios desse segmento é promover a democratização do microsseguro. Queremos que toda essa parcela da população tenha acesso ao seguro de vida.”
Em 1986, eu e minha esposa, Mariângela Marrocos, iniciamos em BH as atividades da Asteca Desenvolvimento e Corretora de Seguros, comercializando seguros em todos os ramos. Em busca de novos mercados, percebemos que havia uma grande massa de brasileiros, formada por trabalhadores e operários, pertencentes às classes sociais menos favorecidas, praticamente excluída do mercado segurador. Determinados a desenvolver um seguro que pudesse beneficiá-los e que tivesse um cunho social e humanitário, foi criado em 1989 o
– Plano de Amparo Social Imediato. À medida que o projeto foi crescendo e ganhando espaço, os outros seguros deixaram de ser comercializados e a corretora passou a realizar somente a gestão desse projeto.
Há quanto tempo você está nesse mercado?
Ingressei no mercado segurador em 1971 e atuei na área comercial de seguradoras até 1988, ano em que comecei a operar com a corretagem em todos os ramos. Percebendo as perspectivas de profundas mudanças no comportamento do mercado, idealizei o projeto, que se tornou referência para o mercado de microsseguros. A partir daí, ministrei palestras sobre o tema na Universidade de São Paulo (USP) e na Fundação Getulio Vargas (FGV) e também integrei a subcomissão da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) do grupo de trabalho dos estudos de Microsseguros da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Tratando-se de um mercado extremamente conservador, é algo que nos desafia, especialmente quando nos propomos a desenvolver algo inovador.
O que não pode faltar em um bom profissional para atuar nessa área?
Ética, conhecimento sobre o seu trabalho e principalmente transparência. Ele tem como principal desafio ser profundo conhecedor do produto que comercializa para então poder ofertar o melhor e mais adequado seguro para seu cliente.
Qual o segredo do sucesso de sua empresa?
já em seu nascimento, se propôs a atender às necessidades dos trabalhadores por meio de mecanismos de acessibilidade, contando com o apoio das empresas que os representam. Temos como vocação ser inovadores e nos mantivemos na vanguarda do desenvolvimento de coberturas e benefícios direcionados ao nosso público-alvo. Reconhecido como o primeiro seguro popular do Brasil, o revolucionou o mercado por ter sido o idealizador de coberturas inéditas (como a cesta alimentação entregue na casa da família em caso de morte do titular), a indenização por nascimento de filhos com doença congênita, o reembolso à empresa das despesas com rescisão trabalhista, cobertura que antecipa a indenização em caso de doença profissional adquirida no exercício da profissão e a Cesta Natalidade, inicialmente criada para contemplar especialmente a mulher trabalhadora, com conteúdos específicos para atender às primeiras necessidades básicas da beneficiária e do seu bebê, que agora também pode ser estendida a trabalhadores do sexo masculino.
Qual é o diferencial da empresa?
é um seguro de vida coletivo contratado pelas empresas como benefício concedido aos seus funcionários e familiares, que tem um modelo único de gestão e inteligência, oferecendo coberturas e benefícios especialmente formatados para atender às classes menos favorecidas, sem acesso a qualquer tipo de proteção. Operamos no mercado segurador como um laboratório, no qual estamos permanentemente em busca de soluções socioeconômicas por meio da instituição seguro. Temos uma central de atendimento exclusiva para administrar o produto, facilitando e simplificando todo o processo de contratação e manutenção. As indenizações são pagas em 24 horas depois do recebimento de completa documentação em nossa central. Não há preenchimento de declaração pessoal de saúde e nossos planos são desenhados de acordo com as necessidades de cada empresa, permitindo contratações a partir de uma vida. Na contratação não há limite de idade para trabalhadores ativos legalizados e não tem qualquer tipo de carência, além de permitir que a empresa indique seu tradicional corretor de seguros.
Que planos você tem para a empresa?
Temos a missão de realizar uma gigantesca inclusão social e é essa a nossa direção para os próximos anos. No início de sua vigência, o seguro oferecia cobertura de vida a 9 mil trabalhadores em Minas Gerais. Atualmente, o projeto tem mais de 2 milhões de segurados, entre titulares e dependentes, vinculados a mais de 20 mil empresas distribuídas por todo o Brasil nos mais diversos setores da economia. Milhares de empresas já experimentaram o seguro e mais de 26 mil indenizações foram realizadas no prazo de 24 horas, depois de a documentação completa ser entregue na central de atendimento, o que resultou em valores que já ultrapassam mais de R$ 144 milhões em indenizações pagas. Atualmente, tenho uma filha à frente desse projeto comigo.
Se pudesse voltar no tempo você faria tudo de novo?
Sim. Sinto-me muito orgulhoso de ter desenvolvido o primeiro microsseguro do Brasil, que gerou um enorme mercado a ser explorado.
A trajetória do PASI é marcada por conquistas, como o prêmio de Melhor Seguro Social Nacional, concedido pela Academia Nacional de Seguros e Previdência. Com o reconhecimento e a recomendação nos relatórios da comissão consultiva de microsseguros da Susep como pioneiro em seu segmento de atuação e um case nacional de sucesso a ser seguido. Ou no relatório internacional de microsseguros no Brasil, realizado pelo Centro de Regulamento e Inclusão Financeira (Cenfri–África do Sul), encomendado pela Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros, no qual é citado como um modelo vitorioso de microsseguro. E, mais recentemente, no estudo realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro (CEBDS), em que é reconhecido e citado como o microsseguro pioneiro no mercado segurador nacional, constante na linha do tempo na fase intitulada “Primórdios do microsseguro”.
FONTE: Estado de Minas
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança